Atendimento on-line e exercício da Psicologia

Temos uma tendência defensiva de superestimar o que desconhecemos. A apropriação paulatina das facilidades cotidianas no uso da tecnologia, em geral, tem sido algo revolucionário no último século e no que diz respeito as tecnologias da informação e comunicação (TICs) nos últimos 50 anos. A Psicologia como ciência e profissão sofreu impactos diretos disso e vem buscando acompanhar essas evoluções de forma crítica, cautelosa e ética. Atualmente, as gerações dividem-se entre migrantes e nativos digitais, inseridos no que temos chamado de  Sociedade da Informação e Cultura de Convergência, pautada por fundamentos como a inteligência coletiva (Levy, 2003) e cultura participativa (Jenkys, 2008).  Com isso, a atualização da regulamentação dos serviços psicológicos mediados por TICs (Resolução CFP 11/2018) foi realizada numa perspectiva de vanguarda e inovação, necessariamente comprometida com todos os preceitos éticos da profissão. A natureza dos serviços psicológicos nas diversas abordagens teóricas da Psicologia não são o objeto da Resolução, mas sim a regulamentação de práticas com o uso de TICs, ampliando as formas possíveis de realização dos serviços psicológicos.

Palestrantes:

Psicólogo, é coordenador da área técnica do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul, atuando principalmente em questões de ética profissional, psicologia clínica e psicologia do trânsito.

Psicólogo Clínico (CRP 07/08591), Especialista em Psicoterapia Psicanalítica; Ex-Vice-presidente do CRPRS (Gestão AmpliaPsi 2016/19) e Ex-Presidente da Comissão de Orientação e Fiscalização do CRPRS; Psicólogo Escolar e Educacional da Secretaria Municipal da Educação de Capão da Canoa; Membro dos Seminários Winnicott Porto Alegre/RS; autor de livros e artigos.