Qual o papel do terapeuta em relação à infidelidade?
Publicado por SPRGS em Fala Comitê · Quinta 31 Mar 2022
Fala Comitê
Comitê de Sexualidade
No começo de fevereiro o Comitê de Sexualidade iniciou o ano revisando sobre Traição e repercussões. O livro Caso e casos foi escolhido, da autora Esther Perel, para esse momento de estudo e discussão.
A monogamia seria a norma oficial e a infidelidade tem sido a forma clandestina?
Esther diz que a infidelidade é uma experiência multifacetada, que compreender é diferente de justificar uma traição, podendo ouvir essas histórias e nos conectarmos com motivos, significados e consequências.
A proposta é da escuta e da conversa mais tenuada e menos crítica, podendo encontrar uma abordagem mais compassiva e eficaz.
Alguns casos extraconjugais podem ser fatais, mas outros poderiam até inspirar mudanças.
Se o amor é complicado, a infidelidade é mais ainda. E entender e traduzir seria uma atitude empática e eficaz do terapeuta que visa proporcionar o diálogo em um momento que até os períodos felizes passados a dois são questionados pela pessoa traída, gerando perda de identidade pela percepção de não ter vivido uma realidade.
Rita D. Bruni Nunes
CRP - 07/11159
Coordenadora do Comitê de Sexualidade