Avaliação psicológica para fins jurídicos

Iniciamos trabalhando sobre as características desta modalidade de avaliação, a qual se diferencia da abordagem clínica, destacando questões como sigilo, relação com o avaliado, origem da demanda, necessidade de conhecimento técnico na área da Psicologia e do Direito, lembrando sempre de ser um trabalho pautado nos princípios éticos fundamentados no Conselho Federal de Psicologia (CFP).

O comitê busca aprofundar os conhecimentos nos procedimentos utilizados, ressaltando que o psicólogo dispõe de instrumentos que são exclusivos de seu uso e que auxiliam profundamente na avaliação e compreensão do caso, para resposta de demanda.

O trabalho como psicólogo perito ad hoc vem se ampliando diante das mudanças do contexto social onde ocorre a judicialização dos conflitos, associado ao fato das instituições judiciais não possuírem psicólogo em seu quadro de funcionários e muitas vezes ser fundamental o olhar técnico da ciência psicológica para auxiliar na compreensão da situação.

O psicólogo perito pode contribuir com avaliações no Juizado de Infância e Juventude, nas varas de família e na área cível, atuando em processos de habilitação para adoção, disputa de guarda, regulamentação de convivência, análise de alienação parental, interdição e curatela, entre outras possibilidades.