O pintar a si-mesmo de Van Gogh: uma perspectiva winnicottiana

Autores

  • Eduarda Rosa de Oliveira IMED
  • Mariana Steiger Ungaretti

DOI:

https://doi.org/10.29327/217869.10.2-11

Resumo

A arte de Vincent possibilitou o exercício do seu potencial de vir-a-ser, do croqui até o pintar o si-mesmo. O propósito deste artigo é realizar uma revisão narrativa de literatura explorando, a partir da teoria desenvolvida por Winnicott, alguns elementos da trajetória criativa de Vincent Van Gogh. Para a construção deste trabalho foram selecionados artigos e teses na língua portuguesa nas seguintes bases de dados: IndexPsi, catálogo de teses e dissertações da CAPES, BVS-Psi, PePSIC e Google Acadêmico. Além de materiais teóricos clássicos da psicanálise winnicottiana, também foram utilizadas cartas trocadas entre o pintor e o seu irmão mais novo Theo. O entendimento da arquitetura familiar — e, especificamente, do seu irmão natimorto homônimo — viabilizou a compreensão do desenvolvimento de Vincent e da sua potência criativa. Gestado na morte e a partir dela, Van Gogh dedicou toda sua capacidade de vida, de morte e de criação não somente para pintar suas telas, mas para pintar o si-mesmo.

Biografia do Autor

  • Mariana Steiger Ungaretti

    Psicanalista. Mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Professora do Curso de Psicologia na Faculdade Meridional (IMED).

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Publicado

2021-10-27