O enigma da angústia em Freud: metapsicologia e destinos psíquicos
DOI:
https://doi.org/10.29327/Resumo
O presente artigo tem o intuito de caracterizar a origem e o papel da angústia para o funcionamento do psiquismo e investigar a conexão existente entre a angústia como afeto e a função da produção do sintoma nas duas teorias da angústia na obra freudiana. Para isso, é feito um percorrido teórico desde os textos pré-psicanalíticos e as conferências introdutórias às produções mais lapidadas, criando hipóteses e questionamentos acerca das transformações na teoria psicanalítica. Objetiva-se enriquecer o debate teórico sobre a angústia discutindo a metapsicologia dos sintomas psicossomáticos e transbordamentos no corpo, assim como refletir sobre os destinos e efeitos no psiquismo. Verifica-se a angústia como um dos conceitos centrais da psicanálise e fundamental para um diagnóstico metapsicológico. Por fim, é possível traçar paralelos do Freud humano, com sua abstinência sexual e o pós-guerra com possíveis manifestações psicossomáticas de suas angústias em doenças orgânicas, tristeza, luto e impedimentos criativos da escrita.
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