Equidade e diversidade: entendimento de profissionais do SUS
DOI:
https://doi.org/10.29327/Resumo
O Sistema Único de Saúde (SUS), previsto na Constituição Federal Brasileira, reconhece a saúde como direito de todos e todas e dever do Estado, fundamentando-se na equidade, integralidade e universalidade. Esse artigo investiga como profissionais da Estratégia de Saúde da Família e equipes especializadas de um município do noroeste do Rio Grande do Sul percebem identidade de gênero e orientação sexual, e como esses entendimentos dialogam com a lógica da equidade na atenção à saúde. A pesquisa utilizou entrevista semiestruturada com cinco participantes (n= 5) e análise do discurso baseada em Rosalind Gill. Os resultados indicam que os profissionais mantêm perspectivas culturais binárias e essencialistas sobre gênero, com estereótipos cristalizados que podem conflitar com a equidade. Observa-se também que o princípio da igualdade prevalece sobre a equidade, refletindo desconhecimento da Política Nacional de Saúde Integral para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Conclui-se a necessidade de problematizar saberes e confrontar redes de poder por meio de políticas de formação para melhor atendimento à população LGBTQIAPN+.
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