Equidade e diversidade: entendimento de profissionais do SUS

Autores

  • Fernanda Forte Prichula Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
  • Eliane Cadoná Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões https://orcid.org/0000-0003-3988-9786
  • Janaina Corso Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões https://orcid.org/0000-0001-8852-2433
  • Edinara Michelon Bisognin Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

DOI:

https://doi.org/10.29327/

Resumo

O Sistema Único de Saúde (SUS), previsto na Constituição Federal Brasileira, reconhece a saúde como direito de todos e todas e dever do Estado, fundamentando-se na equidade, integralidade e universalidade. Esse artigo investiga como profissionais da Estratégia de Saúde da Família e equipes especializadas de um município do noroeste do Rio Grande do Sul percebem identidade de gênero e orientação sexual, e como esses entendimentos dialogam com a lógica da equidade na atenção à saúde. A pesquisa utilizou entrevista semiestruturada com cinco participantes (n= 5) e análise do discurso baseada em Rosalind Gill. Os resultados indicam que os profissionais mantêm perspectivas culturais binárias e essencialistas sobre gênero, com estereótipos cristalizados que podem conflitar com a equidade. Observa-se também que o princípio da igualdade prevalece sobre a equidade, refletindo desconhecimento da Política Nacional de Saúde Integral para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Conclui-se a necessidade de problematizar saberes e confrontar redes de poder por meio de políticas de formação para melhor atendimento à população LGBTQIAPN+.

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Biografia do Autor

  • Eliane Cadoná, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

    Doutora em Psicologia e Mestre em Psicologia Social (PUCRS). Especialista em Psicologia Clínica Ampliada e graduada em Psicologia e em Ciências Biológicas (URI - Campus de Frederico Westphalen). Pós-doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS. Professora da URI/FW e atual Coordenadora do Curso de Psicologia dessa mesma Universidade. Professora permanente do Programa de Pós-Graduação - stricto sensu - em Educação URI/FW, coordenando a linha de pesquisa Processos Educativos, Linguagens e Tecnologias. Líder e integrante do Grupo de Pesquisa Estudos de Gênero, Sexualidade e Minorias nos Processos Educativos. Integra o Grupo de Pesquisa em Docência, Emancipação e Direito Educativo, na linha de pesquisa Direitos Humanos, Ética e Educação, fazendo parte da Rede Iberoamericana de Estudos em Docência, Emancipação e Direito Educativo. Membro da Academia Frederiquense de Letras. Vincula seus estudos à perspectiva dos Estudos de Gênero e Sexualidade Humana, Direitos Humanos e Minorias e da Psicologia Social no campo da Educação (escola, mídia e políticas públicas), atentando-se à análise das práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano.

  • Janaina Corso, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

    Psicóloga e especialista em Psicopedagogia. Psicóloga responsável pelo Centro de Práticas Psicossociais e pela Clínica- Escola de Psicologia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - Câmpus de Frederico Westphalen. Psicóloga clínica.

  • Edinara Michelon Bisognin, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

    Mestre em Educação pela Universidade de Passo Fundo (2005), possui aperfeiçoamento em Educação pela mesma Instituição (2001). Especialista em Educação Especial e Psicologia Clínica Ampliada pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguais e das Missões (1995). Possui graduação em Psicologia pela Universidade de Passo Fundo (1998).

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Publicado

16-09-2025

Edição

Seção

Artigos empíricos

Como Citar

Equidade e diversidade: entendimento de profissionais do SUS. (2025). Diaphora, 13(2), 72-80. https://doi.org/10.29327/