Brincar e constituição psíquica: impactos da tecnologia na infância contemporânea

Autores

  • Gabrielle Pauletto Wakulicz Universidade Franciscana
  • Cristiane Bottoli Universidade Franciscana

DOI:

https://doi.org/10.29327/

Resumo

Este artigo discute os impactos da inserção precoce das tecnologias digitais na constituição psíquica da criança e nas transformações do brincar na contemporaneidade. Parte-se da constatação de que o contexto infantil atual é atravessado por vínculos fragilizados e pela presença cada vez mais intensa de dispositivos digitais, especialmente em momentos antes ocupados por interações humanas. A investigação adota metodologia teórico-bibliográfica e fundamenta-se em conceitos da psicanálise e da educação, explorando as interfaces entre simbolização, presença afetiva e mediação tecnológica. Analisa-se como o uso das tecnologias, quando não mediado adequadamente, pode comprometer o desenvolvimento da criatividade, a elaboração subjetiva e a construção dos vínculos. Também são apresentados modelos que propõem formas mais éticas e sensíveis de uso dos dispositivos digitais, desde que articuladas à escuta do ritmo interno da criança. Conclui-se que o brincar permanece como condição estruturante da subjetividade e que sua proteção demanda a presença ativa de adultos capazes de sustentar espaços simbólicos em meio à cultura digital.

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Biografia do Autor

  • Gabrielle Pauletto Wakulicz, Universidade Franciscana

    Psicóloga clínica formada pela Universidade Franciscana; Especialista em Clínica Psicanalítica pelo Instituto ESPE; Especialista em Saúde Mental, Psicopatologia e Atenção Psicossocial pela Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera. 

  • Cristiane Bottoli, Universidade Franciscana

    Psicóloga, Mestre em psicologia, docente do curso de Psicologia da Universidade Franciscana (UFN),  Santa Maria, RS.

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Publicado

16-09-2025

Edição

Seção

Artigos de revisão

Como Citar

Brincar e constituição psíquica: impactos da tecnologia na infância contemporânea. (2025). Diaphora, 13(2), 42-47. https://doi.org/10.29327/