Terapia familiar sistêmica-estrutural breve: implementação em um Serviço-Escola de Psicologia
DOI:
https://doi.org/10.29327/217869.9.3-12Resumo
este artigo apresenta o relato de implementação da terapia familiar, sistêmica, estrutural e breve como prática de um estágio supervisionado em um serviço-escola de psicologia (SEP) do Distrito Federal. Este relato indica que a implementação da prática de terapia sistêmica breve e estrutural beneficiou as três instâncias as quais um SEP está ligado: alunos, instituição e comunidade. Os alunos obtiveram ganhos com a possibilidade de acesso de uma prática ainda incomum entre os SEP e também apresentaram ganhos significativos para a sua formação enquanto terapeutas e profissionais da psicologia. A instituição foi beneficiada por apresentar uma prática de estágio que se constituiu como um diferencial para a formação dos seus alunos, não só por conta da escassez desse tipo de prática nos SEP, mas também por atender diretamente a demandas explícitas da comunidade. Esta se beneficiou por ter tido acesso a uma serviço qualificado e de extrema necessidade para as idiossincrasias das realidade local.
Downloads
Referências
Ast, L., Florek, T. R., & Fanfoni, S. (2019). Co-therapy: A Collaborative Odyssey. Journal of Systemic Therapies, 38(1), 17-29. https://doi.org/10.1521/jsyt.2019.38.1.17
Braier, E. A. (2008). Psicoterapia de Orientação Breve. São Paulo: Martins Fontes.
Clark, P., Hinton, W. J., & Grames, H. A. (2016). Therapists’ perspectives of the cotherapy experience in a training setting. Contemporary Family Therapy, 38(2), 159-171. https://doi.org/10.1007/s10591-015-9358-2
Colapinto J. (2019) Structural Family Therapy. In: Lebow J.L., Chambers A.L., Breunlin D.C. (Eds) Encyclopedia of Couple and Family Therapy. Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-319-49425-8_334
Enéas, M. L. E., & Dantas, M. S. (2011). Critérios de indicação de psicoterapia breve em clínica-escola com pacientes difíceis. In S.F.S. Cavalini & C. Bastidas (Eds.), Clínica Psicodinâmica - olhares contemporâneos (pp. 153-170). São Paulo: Vetor.
Falcke, D., & Wagner, A. (2014). A dinâmica familiar e o fenômeno da transgeracionalidade: definição de conceitos. In A. Wagner (Ed.), Como se perpetua a família: A transmissão dos modelos familiares (pp. 25-46). Editora PUCRS.
Fam, B. M., & Neto, J. L. F. (2019). Análise das Práticas de uma Clínica-Escola de Psicologia: Potências e Desafios Contemporâneos. Psicologia: Ciência e Profissão, 39, 1-16. https://doi.org/10.1590/1982-3703003178561
Féres-Carneiro, T. (1997). A escolha amorosa e interação conjugal na heterossexualidade e na homossexualidade. Psicologia: Reflexão e Crítica, 10(2), 351-368. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79721997000200012
Féres-Carneiro, T. (1998). Casamento contemporâneo: o difícil convívio da individualidade com a conjugalidade. Psicologia: Reflexão e Crítica, 11(2), 379-394. https://doi.org/10.1590/S0102-79721998000200014
Franklin, C. (2015). An update on strengths-based, solution-focused brief therapy. Health & social work, 40(2), 73-76. https://doi.org/10.1093/hsw/hlv022.
Hendrix, C. C., Fournier, D. G., & Briggs, K. (2001). Impact of co-therapy teams on client outcomes and therapist training in marriage and family therapy. Contemporary Family Therapy, 23(1), 63-82. https://doi.org/10.1023/A:1007824216363
Melo, V. D. A. A., & Ribeiro, M. A. (2016). Epistemologias sistêmicas e suas repercussões para a clínica da terapia familiar. Pensando familias, 20(2), 149-161. Recuperado em 15 de agosto de 2020, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2016000200011&lng=pt&tlng=pt.
Minuchin, S. (1986). Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas.
Minuchin, S. (2017). Deconstructing Minuchin. Journal of Systemic Therapies, 36(4), 95-97. Recuperado em 15 de maio de 2020, de https://guilfordjournals.com/doi/pdf/10.1521/jsyt.2017.36.4.95.
Minuchin, S., & Fishman, H. C. (1990). Técnicas de terapia familiar. Porto Alegre: Artes Médicas.
Molina-Loza, C. A. (1998). Chaves para uma terapoética da família. Belo Horizonte: Artesã.
Neumann, A. P. & Wagner, A. (2015). Caracterização da clientela atendida em terapia de família em uma clínica-escola. Psicologia Clínica, 27(2), 63-81. Recuperado em 23 de maio de 2020, de https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=291044011004
Neumann, A. P., & Zordan, E. P. (2011). A Implantação do Acolhimento na Abordagem Sistêmica em uma Clínica-Escola: possibilidades e desafios. Revista de Psicologia da IMED, 3(1), 496-505. https://doi.org/10.18256/2175-5027/psico-imed.v3n1p496-505
Peixoto, E. M., Enéas, M. L. E., & Yoshida, E. M. P. (2015). Relações entre intervenções terapêuticas, motivação para mudança e eficácia adaptativa em psicoterapia breve. Contextos Clínicos, 8(1), 16-26. http://dx.doi.org/10.4013/ctc.2015.81.02
Pérez, M. C., Bobo, M. T., Fernández, A. P., Fontaiña, S. M. M., Palomo, J. L. R. A., & Mato, J. C. (2017). ¿La formación en terapia familiar breve puede contribuir a una prescripción de psicofármacos más eficiente?. Cadernos de atención primaria, 23(1), 2-12. Recuperado em 20 de maio de 2020, de https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6095832
Piszezman, M. L. M. (2007). Terapia familiar breve: Uma nova abordagem terapêutica em instituições (2ª ed.). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Reiter, M. D. (2017). Ten Things I Learned From Dr. Salvador Minuchin. Journal of Systemic Therapies, 36(4), 46-56.
Resolução nº 8/2004, CNE/CES. (2004). Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia. Acessado em: 18 Maio 2020. Retirado de: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces08_04.pdf
Sei, M. B. & Gomes, I. C. (2017a). Formação, pesquisa e a clínica psicanalítica de casais e famílias, (pp.35-53). Universidade Estadual de Londrina.
Sei, M. B., & Gomes, I. C. (2017b). Caracterização da clientela que busca a psicoterapia psicanalítica de casais e famílias. Revista Psicologia-Teoria e Prática, 19(3), 70-83. . http://dx.doi.org/10.5935/1980-6906/psicologia.v19n3p70-83
Tanner, M. A., Gray, J. J., & Haaga, D. A. (2012). Association of cotherapy supervision with client outcomes, attrition, and trainee effectiveness in a psychotherapy training clinic. Journal of clinical psychology, 68(12), 1241-1252. https://doi.org/10.1002/jclp.21902
Torrado, J. (2004). Informe sobre uma evaluacion de resultados del modelo de terapia familiar breve em el âmbito privado. Papeles del Psicologos, 25(87), 29-33. Recuperado em 15 de maio de 2020, de https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=77808704
Yankovic, N. S., Beyebach, M., & Castillo, P. T. (2016). Consejería familiar: de la teoría a la aplicación práctica en la atención primaria. TS Cuadernos de Trabajo Social, 5, 74-92. Recuperado em 15 de agosto de 2020, de https://pdfs.semanticscholar.org/2fda/d68425aa1f641f7f2f9593e44f5a5793f02f.pdf.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Declaração de Direito Autoral
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.